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domingo, 28 de novembro de 2010

A mensagem - a História do Islam (o filme)

A Mensagem (filme)
A Mensagem (em árabe: الرسالة , Ar Risalah; em inglês: The Message) é um filme do ano de 1976 dirigido pelo diretor árabe, Mustafah Akkad, que narra a vida do Profeta Muhammad, ou Maomé. O filme foi lançado em duas versões: a versão em inglês e em árabe, e o filme narra o início da história do Islam.
O filme se inicia com os primeiros anos de Maomé como profeta de Deus, na cidade de Meca. Pelos insultos aos ídolos da Caaba e pelos seus ensinamentos, ele e os seus seguidores (os muçulmanos) são perseguidos, o que os faz imigraram para a cidade de Medina e, depois de conflitos e guerras, os muçulmanos retornam à Meca vitoriosos. São descritos séries de acontecimentos, como a Batalha de Badr e Batalha de Uhud, e os personagem principais do filme são Hamza ibn 'Abd al-Mutalib (o tio de Maomé) , Abu Sufyan (líder de Meca e patriarca do coraixitas) e sua esposa Hind bint Utbah (inimiga do Islão que, mais tarde, tornou-se muçulmana).

Produção
O diretor Mustafah Akkad enfrentou Hollywood para fazer um filme sobre as origens do Islam e teve que ir para fora do Estados Unidos para levantar o dinheiro da produção para o filme. Falta de dinheiro para a produção quase encerrou a produção do filme, até que o financiamento foi finalmente fornecido pelo atual chefe do Estado Líbio, Muammar al-Gaddafi. O filme foi feito na Líbia e em Marrocos e a produção teve quatro meses e meio para construir as cidades de Meca e Medina, como eram no tempo de Maomé.
O diretor do filme, Mustafah Akkad, viu o filme como uma forma de ponte entre o mundo ocidental e islâmico, declarando em uma entrevista de 1976:
"Eu fiz o filme porque é uma coisa pessoal para mim. Além de sua produção de valores como um filme, que tem a sua história, a sua intriga, o seu drama. Além de tudo isso, eu acho que foi algo pessoal, mesmo sendo sobre muçulmanos que viveram no Oriente, eu senti que era minha obrigação, meu dever, de dizer a verdade sobre o Islam. É uma religião que tem 700 milhões de seguidores, mas ainda é tão pouco conhecida e é isso que me surpreende. Achei que deveria contar a história que irá fazer esta abertura para o Ocidente."
Akkad filmou uma versão árabe do filme (em que Muna Wassef interpreta Hind bint Utbah) com um elenco formado por atores árabes e uma autra versão com atores não árabes. Ele achava que a versão em inglês com uma dublagem em árabe não seria suficiente, sendo que os árabes agem diferente do estilo de Hollywood.

Representação de Maomé
De acordo com as crenças muçulmanas sobre representações de Maomé (e de todos os outros símbolos sagrados, mesmo de outras religiões), ele não foi retratado, nem sua voz foi ouvida. Esta regra foi também obedecida em relação à suas esposas, suas filhas, seus filhos (adotidos) e seus califas (Abu Bakr As-Siddique, Ali ibn Abi Talib, , Omar ibn Khattab e Uthman ibn Affan).
Sempre que Maomé estava presente ou muito perto, sua presença foi indicada pela música de órgão. Suas palavras, como ele falou delas, foram repetidas por outras pessoas, como Hamza, Zayd e Bilal (um escravo abissínio libertado). Quando uma cena exigia sua presença, a ação foi filmada de seu ponto de vista e outros estavam em cena para um diálogo inédito.

Elenco na versão em inglês
  • Anthony Quinn - Hamza
  • Irene Papas - Hind
  • Michael Ansara - Abu Sufyan
  • Johnny Sekka - Bilal
  • Damien Thomas - Zayd
  • Michael Forest - Khalid
  • Donald Burton - Ammar
  • Ewen Solon - Yasir Ewen
  • André Morell - Abu-Talib
  • Wolfe Morris - Abu-Lahab
  • Rosalie Crutchley - Sumayyah
Prêmios
O filme foi indicado para o Oscar de 1977 como Melhor Música, Trilha Sonora Original pela música de Maurice Jarre.

O trecho publicado no blog
Em 615 (D.P) , em Makkah, os muçulmanos eram perseguidos para que abdicassem desta crença; contudo, ela tornava-se cada vez mais enraizada nos seus corações.

o Profeta por não consentir a situação dos muçulmanos e, pelo conhecimento que possuía em relação às qualidades do rei da Abissínia, ordenou aos seus seguidores p...ara que emigrassem àquele pais africano e só voltassem quando a situação melhorasse na Arábia.
Quando os incrédulos souberam desta emigração, tentaram impedí-la, porém, os muçulmanos já tinham seguido rumo à Abissínia.
Quando lá chegaram, os incrédulos usaram todo o tipo de artimanha a fim de influenciar o rei Negus, para que este expulsasse os muçulmanos, aproveitando-se do fato do rei ser cristão; disseram até que os muçulmanos falavam mal de Jesus, etc.
O rei, justo que era, mandou chamar os refugiados muçulmanos e procurou saber acerca da veracidade das acusações. Pela voz de Jáffar Ibn Abi Tálib, responderam que adoravam uma só Divindade e, para o tal, seguiam o profeta Muhammad , que lhes ensinava a moral, o amor mútuo e a libertação dos vícios que proliferavam entre eles; quanto a Jesus, leram trecho do alcorão.
O rei não duvidou que se tratavam de ensinamentos Divinos e que o profeta Muhammad era verdadeiro. Assim, recusou o pedido dos enviados incrédulos e instruiu aos muçulmanos que continuassem no exílio até que a situação do seu país melhorasse.



                                                                   Trecho do filme



Poster do filme


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ah, outra coisa, tenta não sair do tema da postagem.. valeu